sábado, 24 de dezembro de 2011

No interior da Bahia, projetos de lei instituem o "25 de novembro" como dia municipal do Samba de Roda.



A primeira cidade a instituir e sancionar a data magna foi Irará, através de ações entre os sambadores e a Casa do Samba Dr. Deraldo Portela, logo após a Casa do Samba Dona Chica do Pandeiro publica que a Câmara Municipal de Vereadores de Feira de Santana também aprova a Proposta de Lei, e mais recentemente a Casa do Samba Dona Cadú de Maragogipe divulga que o gestor público municipal sancionou a Lei Nº 20/2011 que também insitui a data magna municipal.
Há muitos anos, os sambadores juntamente com outros agentes culturais ligados diretamente as manifestações populares e tradicionais, vem constituindo a identidade cultural brasileira e ensinando com metodologias próprias e anerentes às suas realidades, as práticas de suas manifestações  a suas crianças e adolescentes, para que os mesmos dêem continuidade e prerservem suas histórias.
Atualmente manter pessoas em grupo cultural e contribuir com a preservação das culturas populares é um desafio para mestres e mestras de conhecimento notório das manifestações tradicionaiss e outras lideranças. Um dos motivos está na migração de pessoas para outras cidades e estados brasileiros em busca de empregos. Os sambadores ainda lutam por remunerações justas e em diversos momentos seus mestres idosos desembolsam capital financeiro para custear a manutenção de seus grupos.
Uma das ações de lutas pela tradição está a proposta de registro do Samba de Roda do Recôncavo no Livro das Formas de Expressão ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) encaminhada pela Associação Cultural do Samba de Roda Dalva Damiana de Freitas, Associação de Pesquisa em Cultura Popular e Música Tradicional do Recôncavo e Associação Cultural Filhos de Nagô. Em outubro de 2004 o Iphan reconhece a manifestação como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil e em 25 de novembro de 2005, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura -Unesco-, consagra como Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade.
A Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia (Asseba) através de um convênio com o Iphan e em parcerias com prefeituras locais, secretarias e ONG's, está desenvolvendo o projeto Rede do Samba de Roda, onde em 14 municípios baianos foram implantados espaços de referência obtendo apoio para a constitução de escritórios e apoios para a realização de oficinas culturais.
FONTE: sambadedalva.blogspot.com

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